Deputado diz que
trabalhadores do DF moram no Entorno e “vivem martírio no transporte ruim,
que rouba a saúde das pessoas e o tempo de convivência familiar”
O deputado Policarpo (PT/DF) considera que a
situação do transporte coletivo fere os direitos humanos e deve ser vista
como questão social com impacto na saúde e educação de jovens. Ele vai
defender a ideia na audiência pública que será realizada nesta quarta-feira
(23/10), pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, às
14h30, na Câmara Federal (a sala ainda não foi definida), sobre a
“Implantação da extensão do BRT de Santa Maria-DF aos municípios do Entorno
Sul do Distrito Federal”.
Policarpo é coautor do requerimento da audiência
pública, que foi requerida pela deputada Flávia Morais (PDT/GO). O deputado
petista assumiu a causa das cidades goianas por considerar que os moradores
do Entorno são trabalhadores do Distrito Federal que perdem horas do dia
“martirizados pelo transporte em ônibus velhos que quebram constantemente e
roubam a saúde e o prazer da convivência de pais e filhos, roubando-lhes
também momentos de convivência familiar que são importantes para a formação
de crianças e jovens”.
As cidades do Entorno estão mobilizadas para que
o Expresso DF chegue até Luziânia, favorecendo cerca de 150 mil trabalhadores
que todos os dias saem de cidades como Valparaíso, Novo Gama e Cidade
Ocidental e enfrentam 5 horas de trânsito (ida e volta) para percorrer 50 km até
o Plano Piloto. Prefeitos já fizeram inclusive audiências públicas nos
municípios e querem sensibilizar o Governo Federal para que os ônibus
articulados que vão atender Santa Maria e Gama cheguem a Goiás. O projeto
está em análise no Ministério das Cidades.
A audiência de amanhã tem entre os convidados
representantes do Ministério das Cidades, Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT), prefeitos dos municípios goianos, o secretário de Estado
das Cidades de Goiás, João Balestra, e o secretário de Estado de Transportes
do DF, José Walter Vazquez Filho.
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